Praga cosmopolita e linda
Há 17 anos, eu fui a Praga pela primeira vez. Numa viagem mochileira, inesquecível e sem grana com minha super sister Ju. Chegamos na estação de trem, dividimos um apê com um brasileiro por 10 dólares a cabeça, e quebramos a cabeça para nos fazer entender em inglês, já que em 1995 o comunismo ainda pairava pesado sobre o ar da República Tcheca, e ninguém falava inglês, só o ininteligível tcheco e o não menos ininteligível alemão (pelo menos pra nós).
Naquela época, a beleza da cidade me encantou e eu nunca esqueci.
17 anos depois, lá chegava eu novamente em Praga. Dessa vez, de avião, com o Bruno, com um taxista “old generrrrrration”, com um sotaque a la Borat, que falava muito, mas quase nada de inglês, nos esperando no aeroporto com uma plaquinha “Adriana Melo”.
Chegamos de noite e atravessamos a ponte numa neblina memorável, que criava um clima ao mesmo tempo mágico e fantasmagórico nos seus poucos transeutes às 11 da noite. Fomos para a cidade velha, paramos no primeiro restaurante, jantamos algo normal e tomamos a primeira de vááááárias cervejas tchecas. Que, by the way, continuam deliciosas e baratas.
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Mas dessa vez, tive a oportunidade de ver o capitalismo esquentar as frias ruas da cidade. Numa rua linda, chamada de Champs Elysées de Praga, lojas como Louis Vuitton, Prada, etc. Tudo lindo e inacessível para mim. Fomos a dois shoppings em Praga, com as melhores lojas mundiais. Em prédios com a arquitetura típica do antigo comunismo, fora da cidade velha, mas que por dentro respiravam globalização.
A única coisa (muito) chata nos 3 dias que passamos lá foi o frio INSUPORTÁVEL que fez. Primeiro, o sol não saiu nenhum minuto (ainda bem que não choveu) e a temperatura variava de 3ºc a míseros – 2º. Até eu que gosto de frio me irritei com aquele clima.
Praga é a cidade mais linda do planeta.
Acho maravilhosa também!