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Estivemos em Goiás Velho em janeiro de 2021, com mais 3 famílias totalizando 15 pessoas. Procurei opção de hospedagem que nos deixasse ao ar livre e bastante espaço para evitar aglomerações. Não poderia ter feito melhor escolha que a Pousada Manduzanzan.

Todas as fotos que você vê no site e aqui não refletem a deliciosa atmosfera do lugar. Ela fica a 8km de estrada de chão da cidade de Goiás, belo patrimônio histórico de nosso país e casa de Cora Coralina.

No Hotel Fazenda Manduzanzan, ficamos em chalés espalhados por uma belíssima área verde em frente às piscinas, inclusive jacuzzi e uma com borda infinita, próxima ao espaço de jogos e ao lindo laguinho. Fizemos inclusive aula de yoga com minha amiga Michelle que é professora. Esses chalés são ideais para famílias. Também dispõe de suítes bem sofisticadas (eu vi num espaço mais reservado, certamente para casais).

Chalé Beija-flor

Ficamos no chalé Beija-Flor (suíte diamante), que era formado por 2 quartos, sendo uma suíte e dois banheiros, muito confortáveis e recém-reformados. Em três diárias para quatro pessoas, pagamos R$ 3.894,00, inclusos o café da manhã e o almoço.

Alguns de nossos amigos ficaram em quartos menores, como Quero-quero, que tinham um banheiro e 2 camas de casal e eram mais baratos. Mas todos eram bem próximos uns aos outros e ficavam nesse espaço verde super agradável. Nosso grupo ocupou quatro quartos com varandas compartilhadas, onde podíamos ficar batendo papo à noite admirando as estrelas  e os vagalumes.

A pousada também tinha sauna e uma deliciosa bica com água corrente. E o melhor: dos três dias que passamos lá, em dois só nosso grupo estava hospedado. Fomos durante a semana e comemoramos muito quando soubemos disso.

Que comida boa!

O café da manhã e o almoço já estavam incluídos e achei a opção maravilhosa, principalmente porque no centro da cidade de Goiás não havia quase opções de restaurantes abertos para almoço.

As funcionárias do café, muito educadas, vinham servindo os quitutes na mesa. Tudo muito gostoso. Mas o melhor ficava para o almoço. Já no café mesmo já escolhíamos o que íamos querer de almoço, que já estava incluído na diária, num cardápio muito variado e apetitoso. Destaque para a maravilhosa galinhada e para o filé Manduzanzan. A gente marcava a hora do almoço e as funcionárias já levavam tudo pronto à mesa na hora combinada.

A Ana, dona, é muito simpática e acolhedora. As funcionárias Tainá e Ana Cláudia também são muito prestativas.

Cachoeira das Andorinhas

A apenas 800m de uma trilha que sai da própria pousada, chegamos à Cachoeira das Andorinhas, um banho delicioso que divertiu muito a galera.

Goiás Velho

Goiás Velho é antiga capital de Goiás, uma cidade histórica muito bem conservada que é Patrimônio Histórico e Cultural Mundial. Lindinha demais. Terra de Cora Coralina, e lá podemos visitar o Museu Casa de Cora Coralina. Por 10 reais, a gente percorre a casa dessa que foi uma das maiores escritoras do país. Tudo muito emocionante mas não se pode tirar fotos.

Não deixe de tomar o sorvete do coreto, visitar as belas igrejas, andar pelas ruazinhas de pedra sabão. Mas não espere encontrar grande estrutura turística como Pirenópolis ou Ouro Preto. Quando passeamos na cidade, vi poucas pousadas, poucos restaurantes e quase nenhum aberto para o almoço.

Em março acontece a famosa festa da Procissão do Fogaréu. Em junho, o não menos famoso FICA – Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental.

Como chegar em Goiás Velho a partir de Brasília

Goiás Velho fica a cerca de 320km de Brasília. Uma dica: não entre na Rodovia Transbrasiliana (antiga Belém-Brasília) e nem pegue a enganosa BR-070. A Transbrasiliana é via não duplicada não muito boa e essa BR-070 pra onde o waze nos levou nos enganou demais. A entrada era uma estradinha de terra, duvidamos que ali haveria uma estrada, mas entramos e 200m depois a estradinha virou asfalto. Mas a nossa surpresa não parou aí. A cada 600m, o asfalto virava novamente estrada de chão. Percebemos que era sempre que deveria haver uma ponte, ou seja: (coisas do Brasil) não licitaram as pontes, ou a empresa não entregou as pontes e a estrada ficou assim, bizarra.

É melhor entrar em Anápolis e ir até Nerópolis, depois Itaberaí e chegar em Goiás. Foi isso o que fizemos na volta.

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