Cataratas do Iguaçu: dicas do parque argentino
Primeiro de tudo: tudo o que eu falar sobre as Cataratas do Iguaçu, qualquer foto que você tenha visto, qualquer imagem mental que você fizer, nada nada nada vai conseguir refletir a beleza e grandiosidade daquele lugar. Nada. Por isso, esse e os próximos posts são um convite para você ver, se molhar, se emocionar ao vivo e em cores com essa maravilha da natureza, que – sorte nossa – fica no Brasil. Olhe o meu sorriso na foto e diga se não estou maravilhada?
Eu já tinha visitado as Cataratas pelo lado Argentino há 5 anos.
Dessa vez, estávamos em 4 famílias amigas com dois filhos cada, nada menos do que 16 pessoas. Ficamos hospedados num hotel mais do que especial em Puerto Iguazú (a cidade Argentina das cataratas): o Aldea de La Selva. Como o nome diz, ele fica literalmente no meio da selva, mata fechada mesmo, com passarelas para se deslocar entre os blocos de habitação, devidamente camuflados em meio à paisagem.
Mas os quartos tinham estilo e as comodidades que a selva não poderia oferecer: ar condicionado, banheira, camas confortáveis. A piscina era o atrativo maior para as crianças de nosso grupo, que não queriam sair de lá por nada.
Mas não viajamos para tão longe para ficar na piscina, né?
Um trajeto de menos de meia hora nos leva até o Parque Argentino, que tem entradas a 200 pesos para adultos e 100 pesos para crianças, de países do Mercosul. Quando estivemos lá, em abril de 2016, um peso valia R$3,50. O Parque só aceita pagamento em dinheiro e em pesos argentinos.
Garganta do Diabo
O Parque é bem organizado, andamos 600m para chegar à estação onde passava um trenzinho que te leva à trilha da Garganta do Diabo. Atenção: quando Quando o Parque está muito cheio, a fila pro trenzinho pode ser bastante demorada, porque o trem só passa de meia em meia hora.
Chegando ao início da trilha, ainda dá pra fazer um lanche e comprar água (ou encher sua garrafa em torneiras de água potável).
A trilha de 1.100m é toda feita sobre passarelas em cima do Rio Iguazú, com sorte você cruza com tartarugas ou Jacarés no leito do rio, com certeza será acompanhado por centenas de borboletas que gostam de pegar carona nos nossos bonés. A trilha é toda plana, sem nenhuma escada, 90% dela sem cobertura das árvores, ou seja, prepare o boné pro sol na moleira!
Ah, com certeza você vai cruzar com dezenas de quatis no caminho, no começo parecem bonitinhos mas são uma verdadeira praga do Parque. Eles atacam os turistas distraídos para roubar as comidas nas mãos e até nas mochilas. Na entrada do Parque tem vários avisos alertando que são animais selvagens e não devem ser acariciados nem alimentados. Fotos mostram pessoas machucadas por ataques dos bichinhos. Mas que eles são fotogênicos, são.
Faltando ainda alguns metros para chegar à garganta do Diabo, a gente começa a ver a nuvem de água formada pela força da cachoeira e o barulho que ela faz. Mas nada se compara à sensação de chegar a poucos metros do salto da Garganta do Diabo, uma força descomunal da natureza que faz o homem se recolher à sua insignificância. humildade diante da natureza é o sentimento que me bateu.
Em seguida, eu só podia agradecer aos céus pela oportunidade de ver com meus próprios olhos essa maravilha. Prepare-se para se molhar e dividir o espaço com centenas de visitantes que, como você, estarão ávidos para tirar fotos e deixar registrado esse momento.
Voltamos pela mesma trilha, andando outros 1.100m, e pegamos o mesmo trenzinho para a estação Cataratas, onde tinha lanchonete (as mesas ao ar livre, calor e quatis querendo roubar os lanches). Ah, tinha um chuveiro providencial pra abrandar o calorão e tirar o futum.
Circuito Superior das Cataratas
Dali partem as trilhas para o circuito inferior e o circuito superior. Há 5 anos fiz a trilha do circuito inferior, levando o Léo no carrinho, tendo que subir e descer escadas junto com uma multidão no feriado da Semana Santa.
Dessa vez, graças a Deus, escolhemos o circuito superior, porque as crianças já estavam cansadas da trilha da Garganta do Diabo (ainda bem que não tínhamos nenhum carrinho de bebê). Esse circuito superior não tem escadas.
E o circuito superior mostra toda a sua beleza já nos primeiros metros. Que maravilha andar um pouquinho em trilhas no meio da mata, embaixo das árvores, e ver descortinadas na sua frente todas as estonteantes paisagens das Cataratas. Gente, aquilo foi pintado num momento inspiradissimo, tenho certeza. A cada curva, um suspiro, um sorriso, vários cliques fotográficos. A trilha superior é bem tranquila e a cada minuto vemos um ângulo diferente das cataratas. Simplesmente sensacional.
Então, em apenas um dia, fizemos dois circuitos do Parque argentino das Cataratas. É bom lembrar que ainda deixamos muito de fora, como o circuito inferior, o passeio a uma ilha e o passeio de barco (que fizemos do lado brasileiro). Então, se você quiser conhecer todo o Parque Argentino, sugiro reservar dois dias pro passeio.
- A autora do blog teve uma cortesia para visitar o Parque Nacional Iguazú, pela qual agradece imensamente. É importante salientar que a opinião refletida aqui é fruto de sua imparcial experiência pessoal.
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Ótimo Post, Dri!
As cataratas estão na minha lista de destinos a conhecer!
Lembrei de você agora a pouco assistindo o JN, falaram que vai nevar amanhã em São Joaquim, SC. Você já foi lá?
Beijo,
Dani.
Que inveja desse frio que esse povo tá passando, Dani!
Beijos
Dri*