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Duas coisas que amo fazer são viajar e andar de bicicleta. Algumas vezes tive oportunidade de unir as duas coisas, andando de bike em viagens. Foi o máximo. Dê uma olhada de onde eu já pedalei…

Pedalando em AMSTERDAM

Tudo o que te falaram sobre bicicletas em Amsterdam não é exagero. Você não passa 5 segundos sem ver alguém pedalando, todo poste, bicicletário, lata de lixo vira estacionamento pra umas 15 bikes.
dezenas de bicicletas estacionadas em Amsterdam
Eu fui em 2012  e não tinha aquele sistema de aluguel de bikes nas ruas, como temos em Brasília, Paris e no Rio de Janeiro, por exemplo. Você tinha que ir numa loja de bikes e alugar no modo antigo. O preço não foi barato: 13 euros por 24 horas.

Pedalar em Amsterdam é super tranquilo. A faixa da esquerda é pras bikes velozes, os locais. Os turistas perdidos andam devagar na da direita. Ninguém te fecha, te encosta.

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O Velib em PARISmulher andando de bicicleta, torre Eiffel ao fundo

O Velib, o sistema de aluguel de bikes em Paris, é uma mão na roda. Tem estações de bikes para alugar em cada esquina de Paris. Você precisa de um cartão de crédito para fazer o cadastro e ter sua senha, que você faz no próprio totem da estação. A partir daí você pode pegar a bike em qualquer estacão e devolver em qualquer outra. Se você andar 30 minutos, não paga nada. Então é melhor andar 30 minutos, devolver a bike, pegar outra e ficar assim o dia todo. Para usar um dia você paga 1 euro e 70 centavos. O tíquete semanal custa 8 euros. Uma pechincha! Tanto os franceses quanto os turistas usam. As ciclovias na maioria das vezes dividem espaço com os carros, mas eles são super respeitosos com as bikes. Mas admito que na hora do rush eu tinha medo de andar.
À noite também andei, e é um pouco mais difícil encontrar estações com bikes, se você quiser pegar, ou com vagas, para devolver. É uma mão na roda para sair à noite, pedalando, parar no restaurante, comer, tomar um vinho, pegar outra bici e voltar. Bom demais!

De bike no Central Park

Em Nova York, aluguei a bicicleta com um cara na entrada do Central Park. Mas o Central Park é cheio de regras para bikes. Muitas proibições. Só dá pra andar no sentido anti-horário no Central Park, e isso é ruim para quem não conhece muito o Central Park. Como é que vou sair daqui? eu pensava. Achava que teria que dar a volta no parque todo, que é imenso.

mulher pedalando no central Park, nova york

No meio do caminho, caiu um pé dágua e resolvemos voltar por fora do parque… Já estávamos quase no Harlem, do outro lado do parque. Em Nova York, temos que andar pela pista dos carros, dividindo espaço com ônibus e táxis que tiram o maior fino dos ciclistas. Proibidíssimo andar na calçada. Mas eu fiquei apavorada com os ônibus encostando em mim e subi na calçada. Aí apareceu uma policial me mandando voltar pra rua. Não adiantou nada eu falar que estava apavorada, que o táxi quase me derrubou, etc. Ela me escutou atentamente, e disse: “but you have to follow the rules”. Ok, em NY nada de infringir as regras e andar na calçada.

Pedalando no Deserto do Atacama

pedalando em canyon no Atacama

Alugamos uma bicicleta em San Pedro do Atacama, tem muitas locadoras lá. Foi cerca de 18 reais por 6 horas de aluguel de bike.
Andamos pela estrada de chão até a Pukara de Quitor, ruínas de pedra do século 12. Uma delícia.
Depois, ali pertinho, chegamos à Quebrada do Diabo – que na verdade é um labirinto de canyons, igual ao filme 127 horas em que o alpinista cai e fica preso por dias nesse Canyon.
Entramos nesse Canyon sem saber onde ia dar (a gente não se informou direito antes). O passeio é doido, no meio das cavernas formada pelos canyons, mas depois de meia hora pedalando ali, a gente deu meia volta, porque não sabíamos se aquilo tinha fim, e se tivesse, quanto tempo levaria para chegar.

 

Brasília

Eu moro em Brasília, sempre pedalei mas sempre tive medo de dividir espaço com os carros. Mas nos últimos anos foi construída uma malha de ciclovias aqui que me permitem andar com segurança, sem dividir espaço com os carros. Isso provocou uma revolução ciclística na cidade, hoje em dia vemos bicicleta em todo lugar, até aquelas estações de aluguel, as laranjinhas, já estão espalhadas pelas áreas turísticas. Mão na roda total!

Segurança

Eu fui atropelada por uma bike em Dublin (maldita mão inglesa). Depois de umas 3 semanas com dor, descobri que tinha quebrado um osso da mão. Essa experiência me fez ficar mais ligada quando cruzo com uma bike, eu estando de pedestre. A gente acha que não é nada, mas pode ser um acidente e tanto ser atropelada por bicicletas. Todo cuidado é pouco!

Links relacionados

Pedalando no Atacama
Bike em Amsterdam
Pedalar no Central Park, Nova York
Andar de Velib em Paris, uma delícia
Todo cuidado é pouco com a mão inglesa, em Dublin


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