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Eu me perco feliz em Bellavista, Santiago

jul 27, 2012 Adriana Magalhães
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Andando por Bellavista, SantiagoEstamos hospedados no NH Ciudad de Santiago, em Providência. O hotel é muito bom para famílias, pois tem uma ante-sala com sofá cama e outra TV. Café da manhã tem até pão de queijo para agradar os muitos brasileiros. Funcionários amáveis mas secos.

Uma coisa boa é a localização. Fica em frente ao descolado bairro de Bella Vista. Estamos sempre por lá, seja para se perder pelas ruazinhas, sentar num dos muitos belos restaurantes da Calle Constitución, entrar no Patio Bellavista, um espaço aberto com restaurantes mais indicados e lojinhas descoladas. Na Calle Constitución, por exemplo, eu já posso indicar o turístico, mas MUITO BOM, Como Agua para Chocolate (tem que reservar) e almoçamos um dia no Galindo, que também gostei muito.
Também fica em Bellavista uma das casas de Neruda, La Chascona. Fizemos o tour (tem que reservar, saiu por 10mil pesos pros 2 adultos e 2 crianças, cerca de 40 reais). É tocante estar na intimidade de um poeta tão importante como foi Neruda, vendo os objetos e paisagens que lhe serviram de inspiração. Eu gostei demais e recomendo. La Chascona é o apelido de Matilde, sua terceira e última mulher, que viveu com ele cerca de 20 anos e que acompanhou sua morte em 1973, dias após o golpe militar no Chile.
Ontem estivemos em outra casa dele, em Valparaíso, mas não entramos. Recomendo pelo menos um tour por uma das 3 casas do poeta (em Isla Negra, onde não fomos).

Meninos em La Chascona, casa de Neruda em Santiago La Chascona, casa de Neruda em Santiago

Detalhe: o Arthur ficou intrigado por que o poeta tinha tantas casas, “ele era muito rico, mamãe?”. Apesar de comunista, ele nasceu pobre mas ficou rico, devido a sua segunda mulher, que tinha muita grana.



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