USA

A cidade que nunca dorme

maio 03, 2010 Adriana Magalhães
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Passei a última semana na cidade que nunca dorme, Nova York. Me surpreendi com o tanto que gostei de lá. Claro que já ouvia falar tudo de bom sobre NY, mas ela é mais encantadora pessoalmente. É uma cidade grande, tudo bem, e eu sou mais ligada a natureza. Mas os prédios são LINDOS, a paisagem ao lado (porque Manhattan é uma ilha) é maravilhosa, o Central Park é indescritível. Eu ADOREI. Mas vamos por partes, para eu contar direito como foi essa maravilhosa viagem.

Time's Square, NYC– Hotel – Ficamos no Paramount Hotel, a 50m da Times Square, na rua 46. O hotel é estiloso, recém reformado, a diária não estava tão cara para o nível de NY (U$ 190, já com as taxas incluídas), mas o quarto era minúsculo (e olha que não ficamos no standard). Como todos os dias voltávamos cheios de sacolas, tínhamos que colocar tudo dentro das malas (havíamos levado duas malas vazias, só para compras), porque não cabia no quarto. Mas a localização era perfeita, perto de tudo. E o mais incrível é que saímos de lá sábado ao meio dia, e no fim da tarde encontraram uma bomba na rua ao lado, evacuaram toda a área (que fica totalmente intransitável nos sábados), ou seja, estaríamos vivenciando outro atentado. Pra quem não sabe, em 2004, nos atentados de Madri, estávamos num trem atrás de outro que havia acabado de explodir.

 

– Compras – ir a NY e não comprar é burrice. Porque no mínimo as coisas lá são muito baratas, algumas imensamente mais baratas do que no Brasil. Brinquedos é coisa de doido, tem duas lojas, a Toys’rus (da Times Square) e a Fao Schwartz (perto do central park) em que quase enlouquecemos. Se os meninos estivessem junto, teriam uma síncope. Compramos uma mala inteira só de brinquedos para eles. O Bruno se fartou nos eletrônicos, trouxe um IPAD e dezenas de filmes e joguinhos. O que eu mais gostei foi da Macy’s. A maior loja de departamentos do mundo ocupa um quarteirão inteiro e tem 8 andares. Gente, é loja que não acaba mais. As marcas mais importantes do mundo (Dior, lancome, diesel, fossil, guess, kelvin klein, etc etc etc) são vendidas lá. Tem roupa, sapato, roupa de criança, maquiagem, óculos, relógio, coisas para casa. IMPRESSIONANTE! Todos os estrangeiros já têm 10% de desconto. E tem artigos com 25%, 50% e até mais, que você acumula com esses 10%. E na semana em que estávamos lá, tínhamos um cartão com 25% de desconto (só não valia para maquiagem). OU seja, acumulávamos esse tanto de desconto, até que uma bolsa de couro da Fossil (minha marca preferida) saísse por 60 dólares. Um vestido de festa que comprei para minha sobrinha (digno de ser dama de honra) custou U$ 23! INACREDITÁVEL. Sempre que eu entrava lá, saía carregada. Óbvio que era preciso garimpar, tinha alguma porcaria e também roupas de marcas muuuuito caras. Mas na média, era tudo muito bom.
Fomos também na tal da Century 21, em frente ao que eram as Torres Gêmeas, mas não gostei, achei tudo muito bagunçado e muquifo demais. E não fui a nenhum outlet, dizem que é ótimo, mas eu não queria perder um dia inteiro nessa.
– Central Park – pense num oásis verde no meio de uma cidade enorme. Esse é o Central Park.
pedalando no Central Park

A gente passeou de bike no Central Park (alugamos numa das entradas, dum cara no meio da rua). No começo, tudo lindo, mas tem umas regras chatas para ciclistas (não pode andar nas trilhas, não pode ir contra o fluxo). De repente, caiu uma TEMPESTADE inacreditável.

Piquenique no Central ParkComeçamos a pedalar tentando voltar, mas simplesmente saímos do outro lado do parque, a 50 quarteirões de onde tínhamos que devolver as bikes. Como teríamos que seguir a trilha de bike no parque, resolvemos voltar pela pista. No lado norte, não tinha quase ninguém, então foi fácil burlar todas as regras ciclísticas da cidade e seguir pela calçada. Mas quando chegamos na altura do meio do parque, já tinha bem mais gente, e tivemos que seguir pela pista, ao meio-dia, dividindo espaço com ônibus e os taxistas malucos. Eu fiquei morta de medo, bati no retrovisor de um carro estacionado e o alarme disparou, fiquei imaginando a polícia me perseguindo, me parando e me prendendo… Daí, eu voltava pra calçada, até que uma policial bem simpática veio me dizer que eu tinha que pedalar na rua. Eu disse que sabia, mas tava com medo, coisa e tal… Ela entendeu tudo mas falou: you have to follow the rules. Ok, nos EUA, faça como eles…
Voltamos outro dia no Central Park já com o Mano e a Lelê, que foram pra lá também. Comemos um cachorro quente deitados no chão e ficamos lá, observando a beleza do lugar, a felicidade das pessoas brincando, correndo, pedalando. Realmente, é o oásis da cidade.
Bom, gente, vou parar um pouco. Depois, volto com outros posts com mais dicas sobre a cidade.

NYC

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